Portugal é um país de longa tradição vinícola, iniciando a sua história com a implantação da vinicultura pelos romanos, há muitos séculos.
Nos últimos anos, com a instalação do Mercado Comum Europeu, o vinho português ampliou a sua busca por qualidade e visibilidade internacional, conquistando uma posição merecida pela qualidade e diversidade dos seus vinhos.
O país enfrenta a globalização de estilos e preferências de consumo, investindo na preservação das caraterísticas e tradições dos seus vinhos típicos, principalmente a sua vocação para a mesa.
A vitivinicultura portuguesa, demorou a evoluir tecnologicamente e, por muito tempo, produziu poucos vinhos de alta qualidade. Mas, nas últimas duas décadas, como consequência do importante desenvolvimento económico, político e social do país, a vitivinicultura portuguesa experimentou uma grande evolução, particularmente no campo tecnológico.
Facto importante, é que essa modernização foi realizada sem descartar os aspetos tradicionais positivos, como por exemplo a utilização de variedades de uvas autóctones e tradicionais. Com ajuda da tecnologia, essas castas - que antes originavam vinhos de qualidade inferior - passaram a dar grandes vinhos, aperfeiçoando as suas caraterísticas únicas.
Diversos enólogos portugueses despontam como artistas no cenário mundial, com vários rótulos "Top", ganhando prestígio internacional e ocupando um merecido espaço no mercado global.
Recentes mudanças na regulamentação, impulsionaram um novo valor aos Vinhos Regionais (situados entre os vinhos básicos e os classificados), que apresentam uma ótima relação custo-benefício, tornando-se cada vez mais competitivos pela associação com a personalidade marcante dos vinhos de Portugal.
Alfrochairo, Aragonez (Tinta Roriz), Baga, Castelão, Jaen, Moreto, Moscatel Galego Roxo, Ramisco, Rufete, Tinta Barroca, Tinta Caiada, Tinta Negra, Tinto Cão, Touriga Franca, Touriga Nacional, Trincadeira (Tinta Amarela), Vinhão
Alvarinho, Antão Vaz, Arinto, Bical, Encruzado, Fernão Pires (Maria Gomes), Fonte Cal, Gouveio, Loureiro, Malvasia Fina, Moscatel de Setúbal, Rabigato, Síria, Trajadura, Verdelho, Viosinho
Os vinhos portugueses, estão classificados em 4 níveis de qualidade: